Geral
“É verdade que eu tenho uma caneta que o presidente me deu, mas eu tenho de usá-la de maneira apropriada. Ele me pediu prudência'
de MARCELO QUEIROGA (Saúde) //contra Bolsonaro, que queria o fim da situação de emergência da saúde pública.
CORREIO DO ESTADO / GIBA UM
Os casos de câncer no mundo cresceram 26% de 2010 a 2019, quando foram registrados 23,6 milhões de novos diagnósticos da doença em todos o mundo, antes 18,7 milhões em 2010.
Mais: no mesmo período, as mortes causadas por câncer tiveram aumento de 20,9%, passando de 8,20 milhões em 2010 para 10 milhões em 2019. São dados da Peso Global de Câncer, em 204 países, incluindo o Brasil.
In – Drinque: grogue
Out – Drinque: cozumel
Controlados
A troca no Ministério da Educação estancou (pelo menos, por ora) o incêndio que iniciava entre Bolsonaro e os evangélicos, o que era uma das maiores preocupações do presidente. O balcão de negócios instalado por Milton Ribeiro ameaçava respingar em todo o segmento.
Agora, a nomeação do secretário executivo Victor Godoy foi elogiada pela bancada evangélica. À propósito: quando viajou para Brasília para conversar com Bolsonaro, Ribeiro foi visto no aeroporto usando óculos escuros, máscara e boné, não queria ser reconhecido.
SEM EXIGÊNCIAS
No começo da semana que vem deverão ser publicadas duas portarias pelo governo, uma que afrouxa as exigências para a entrada de turistas no Brasil e outra para acabar com a obrigatoriedade de máscaras nos ambientes de trabalho em determinadas localidades.
Por ora, contudo, o ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, descarta decretar o fim da situação de emergência de saúde pública no Brasil, como queria o Palácio do Planalto.
Ultimato
Para dobrar a resistência de João Doria em manter sua candidatura ao Planalto, aliados de Eduardo Leite esperam que o União Brasil, MDB e Cidadania façam o serviço que eles não conseguem fazer: convencer o governador paulista a desistir da eleição presidencial.
No cenário desenhado por aliados de Leite, União Brasil e MDB dariam um ultimato de que as chances da chapa seriam nulas com Doria e isso puxaria os candidatos a deputado, senador e governador para baixo.
EFEITO
Espaço prioritário de mobilização bolsonarista em 2018, as redes sociais foram tomadas por críticas ao PL, Jair Bolsonaro e por conta da ação, ao TSE. Segundo levantamento do Quaest, 91% das menções à decisão foram críticas ao Facebook, Twitter e Instagram.
Artistas engrossaram o caldo: Anitta, contrária à decisão, foi a mais mencionada (11,4 mil vezes), seguida pela banda Fresno (10,1 mil) e por Pabllo Vittar (8,7 mil) que exibiu toalha com a foto de Lula em sua apresentação.
Aposta
A XP elegeu a Microsoft como sua principal aposta para uma parceria voltada à compra de fintechs e startups: há conversações nesse sentido. Os planos da XP passam pela montagem de um fundo de venture capital.
A instituição quer se diferenciar das operações de compra de startups e se tornar a maior consolidadora nesse segmento, com ações internacionais. Teria a seu lado uma corporação global que é sinônimo de inovação, além do nome de Bill Gates.
O caminho natural seria o posterior IPO dessa “XPTech', com ações negociadas possivelmente na Nasdaq.
Recheada de celebridades
Aos poucos o mundo vai voltando a promover festas e eventos, sejam eles para lançar uma nova coleção, ou para comemorar uma data importante, após dois anos de pandemia e restrições sanitárias.
Uma das joalherias mais importantes do mundo Tiffany’s, que tem 184 anos e que foi comprada (por cerca de 14,7 mil milhões de euros) recentemente pelo grupo LVMH (Louis Vuitton), promoveu um evento para lançamento da nova coleção Tiffany HardWear.
Entre tantas celebridades presentes (da esquerda para direita) estavam Yasmim Brunet, que aos poucos vai voltando a mídia depois de sua separação do surfista Gabriel Medina; Isis Valverde, que revelou que é fascinada por joias, que para ela contam histórias de sua vida; Camila Queiroz, que foi a escolhida para apresentar um dos colares da coleção que custa R$ 180 mil.
A modelo, influencer e atriz Andressa Suita (mulher de Gustavo Lima) que disse que nunca comprou uma joia cara e as que ela tem foram todas presentes; e Bárbara Fialho, que recentemente resolveu usar seu nome verdadeiro (Tercilia) nas redes sociais e que passa alguns dias aqui no Brasil.
Elas na campanha
As candidatas a primeira-dama estão entrando na campanha. Agora, depois do presidente Jair Bolsonaro muito insistir, Michelle Bolsonaro, vai viajar pelo Brasil, apoiando um programa de empreendedorismo para mulheres chamado “Brasil para elas', focando mulheres que hoje são atendidas por programas assistenciais do governo.
Michelle é considerada grande ativo: Bolsonaro tem grande rejeição no eleitorado feminino. A socióloga Rosângela da Silva , a Janja, já está aparecendo na propaganda partidária do PT na televisão. Ela é filiada ao partido desde os anos 80 e tem acompanhado Lula em suas agendas.
Giselle Bezerra, mulher de Ciro Gomes, aparece diariamente em fotos e vídeos do ex-governador do Ceará. E Rosângela Moro, candidata a deputada federal, sempre ao lado do ex-juiz (que também será candidato a deputado agora), é dita como “puxadora de votos'.
Simpatia involuntária
A atriz, empresária e vencedora do Masterchef Brasil 2021, Isabella Scherer, 26 anos, filha do nadador e medalhista olímpico Fernando Scherer (o Xuxa), anunciou que está grávida do modelo e surfista Rodrigo Calazans.
A mamãe de primeira viagem compartilhou algumas fotos nas redes sociais. Ela ainda disse que a gravidez não estava planejada, mas que pode ter acontecido por causa de uma simpatia involuntária que fez no Réveillon.
Para não marcar a roupa que usava ela optou por passar a virada do ano sem calcinha e lembra que recebeu várias mensagens na época de uma crença popular que diz que quem quer engravidar, não usa a peça íntima na virada do ano.
Revelou que está tendo alguns desejos como comer coxinha e salada de alface com vinagre. E brinca: “Gravidez é muito doido, eu nunca consegui ganhar peso. Hoje em dia, de um dia pro outro ganho um quilo'.
Mais um
A demissão do general Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras poderá provocar outras mudanças no primeiro escalão da estatal. O próximo alvo poderia ser o diretor de Comercialização e Logística, Claudio Mastella.
Sua saída poderia até ser antes da nomeação de Adriano Pires para o comando da empresa. Mastella é responsável pela pasta que define os preços praticados pela companhia. Ele sempre foi a favor da atual política comercial da Petrobras.
Conversas
O economista Pérsio Arida e o presidente da Fundação Perseu Abramo, o ex-ministro Aloízio Mercadante, encontraram-se na semana passada. É um movimento diplomático de aproximação que busca ampliar a agenda econômica de aliança entre Lula e Geraldo Alckmin.
Ligado às gestões do PSDB, Arida é um dos pais do Plano Real, foi presidente do BNDES e o do Banco Central no governo FHC. Sempre esteve do lado oposto do PT e é um crítico do receituário do partido.
Reparação
Oito meses após a sua criação, a Associação das Vítimas e Famílias de Vítimas da Covid-19 (Avico) ingressou com uma Ação Civil Pública por meio do Ministério Público Federal, em que cobra da União reparação no valor de R$ 100 mil para pessoas que perderam parentes vítimas da covid-19 e R$ 50 mil para quem ficou com sequelas da doença.
Exige ainda indenização coletiva “não inferior a R$ 1 bilhão' para o Fundo Federal de Direitos Difusos, com destinação específica para o desenvolvimento científico relacionado a doenças infectocontagiosas no prazo de um ano após a decisão judicial.
GUERRA É GUERRA
Cada episódio de Pantanal, nova atração da Globo, custa cerca de R$ 700 mil, ou seja, em um mês, a emissora investe perto de R$ 15 milhões. Na estreia, a novela chegou a ter picos de 30 pontos de audiência, que jamais foi alcançado com a trama anterior.
O programa de Fausto Silva teve um atípico de 2 pontos, mas provavelmente, com algumas mudanças, resultará na média geral de 4 pontos. Mais: por pouca audiência e pouco faturamento, as relações entre o animador e a direção da Band estão esfriando e alternativas já são discutidas.
Mistura fina
HÁ menos de um mês, o presidente Jair Bolsonaro já havia mostrado quem manda em seu governo ao dizer a pastores, com lágrimas nos olhos, que conduziria o país na direção que eles apontassem.
Agora, depois da revelação de Milton Ribeiro, a direção indicada – e essa versão está nas redes com gozações e até cartoons – é a que leva ao pote de outro. As bíblias são apenas coadjuvantes.
O PRESIDENTE do Senado, Rodrigo Pacheco, segue numa melodia com o Planalto. De um lado, não pauta alguns projetos de interesse do governo, de outro, vinha se empenhando, dentro do Congresso para conter o ataque da oposição ao ex-ministro Milton Ribeiro.
Ficou com a brocha na mão: não tinha ideia de que ele cairia em tão pouco tempo, a pedido.
NO que depender do cálculo político de Ciro Nogueira, Victor Godoy não passará de um ministro-tampão da Educação. O titular da Casa Civil defende que o presidente Jair Bolsonaro entregue o cargo ao Republicanos, que continua ameaçando deixar a base aliada do governo.
EM palestra a uma plateia formada por oficiais militares, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, sobre as emendas, que a execução desses valores está nas mãos de Arthur Lira, presidente da Câmara e do Senado, Rodrigo Pacheco.
E vaticinou: “Temos de dar um jeito nisso, senão o nosso sistema não aguenta'.
O MINISTÉRIO das Comunicações pretende realizar uma espécie de inventário das parabólicas em operação no país. O mapeamento se deve à implantação do 5G, que deverá provocar interferências nas antigas antenas.
É só a primeira parte do problema. O governo estuda uma fórmula para eventualmente subsidiar a troca dos equipamentos afetados.
ROMÁRIO confia desconfiando no apoio de Jair Bolsonaro e do governador carioca Cláudio Castro a sua reeleição ao Senado.
Sabe que, a qualquer sinal de queda nas pesquisas, a dupla Bolsonaro/ Castro tem um candidato aquecendo no banco de reservas pronto para entrar em campo: o prefeito de Caxias, Washington Reis.
INTEGRANTES da ala política do governo, notadamente o ministro Ciro Nogueira, defendem o reajuste linear de 10% aos servidores. Ou seja: o dobro do previsto nos estudos feitos pela equipe econômica.
Paulo Guedes vai estrilar, embora não se saiba até onde vai o poder de seus estrilos.