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Saúde da Capital tem projetos licitados até 2024 e novas UPAs devem surgir
Prefeito parte para disputar governadoria entregando saúde "em dia" após pandemia
CORREIO DO ESTADO / GLAUCEA VACCARI , LéO RIBEIRO
Marcos Marcello Trad deixa a gestão de Campo Grande, mirando o governo do Estado, com a agenda de projetos para a área da saúde do próximo triênio. Até 2024 unidades seram ampliadas para Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além da retomada das cirurgias eletivas.
Com a pandemia da Covid-19, as cirurgias eletivas foram suspensas em 2020, mas após dois anos devem ser retomadas e ampliadas, segundo o secretário municipal de Saúde, Dr. José Mauro de Castro Filho.
'Campo grande aprendeu com a gestão do prefeito Marquinhos que há necessidade de diálogo com os setores, isso foi muito claro na pandemia, os setores empresariais, da gestão pública, e essa experiência tem que ser reproduzida ao nível de poder tripartite, campo grande conseguiu fazer isso, ter diálogo com o estado, com a gestão federal e trazer esses investimentos, agora como um todo, recurso da saúde é pequeno a nível nacional pelo que promete a legislação do SUS', explica ele.
José Mauro aponta que a cobertura da atenção primária da Capital aumentou, de 33% para 75%, durante a gestão de Marquinhos Trad. 'Antes, em 2017 haviam 170 mil pessoas cadastradas que utilizavam o sistema público em campo grande, hoje mais de 700 mil cadastradas e monitoradas pela atenção primaria, diz.
Ele aponta que cerca de R$60 milhões por ano foram revertidos de recursos federais e deixaram de sair do IPTU da população.
'Consequentemente, há mais recursos para contratação de equipes, contratamos mais 1 mil profissionais de saúde, que havia lacunas de 2017 para cá, então todo esse trabalho foi feito no mesmo momento que o mundo conheceu uma doença', pontua o secretário.
Ainda, ele faz questão de ressaltar que o gerenciamento da saúde acontece de forma 'tripartite', com investimentos que vem do município, de Mato Grosso do Sul e do Governo Federal, cerca de 70%. Segundo o secretário, MS depende muito da saúde de Campo Grande.
'As cidades são muito pequenas, temos a segunda maior cidade com 250 mil habitantes, são pequenas que não tem complexidade, passamos agora pela questão da UTI neonatal, temos hoje 74 leitos de uti neonatal em campo grande e no estado todo 84, 10 a mais no estado todo de uma assistência extremamente qualificada', afirma
Sobre os projetos futuros, ele explica que serão divididos em duas fases. 'A que já captamos temos projetos, são 4 upas que vão começar ainda reformas e algumas conversões em upas, como o aero rancho, CRS vai ser transformado em Upa nessa primeira fase. O projeto já está em fase de licitação com recurso garantido, o Tiradentes também vai virar upa até 2024, também a Universitária e Vila Almeida', comenta ainda.
Fábio Trad, que apoia o parente em sua candidatura, aponta que, independente de quem assuma como Governador, a ideia deve ser investir na evolução dos polos regionais.
'A minha visão como legislador, penso que o próximo governador precisa transformar em realidade efetiva os polos. Porque a pandemia demonstrou que Campo Grande acolheu muitos irmãos e irmãs do interior, e fez bem com isso, tem mais que acolher mesmo. Mas se nós conseguirmos efetivar esses polos regionais, para atender nas macrorregiões média e alta complexidade, vamos fazer com que as pessoas não tenham que vir para Campo Grande e sejam bem atendidas lá', finaliza ele.