Confusão na fila de caminhoneiros, na manhã de sábado, 06 de maio, na Bunge Alimentos em Dourados, teve a presença de autoridades políticas no local tentando resolver a situação.

De acordo com motoristas que falaram ao jornal O Precursor, o caso ocorreu porque a empresa estária deixando de carregar caminhões de motoristas locais e dando preferência à empresa de caminhoneiros denominados G-10, com sede no estado do Paraná.

“Além de não estarem inscritos para o carregamento, a empresa está pagando para a frota da empresa G-10 cerca de R$ 77,00 a mais por tonelada, o que soma cerca de R$ 3.000,00 a mais por caminhão. Em vez de prestigiar os caminhoneiros locais da cidade de Dourados”. Explica um dos caminhoneiros, identificado como Luiz.

Outro caminhoneiro explicou que foram impostos alguns critérios para que cada caminhão tivesse o direito de carregar, mas não foi dado nenhum tipo de prazo para adequações e os que tinham se adequado em tempo oportuno, ainda assim não estão sendo aceitos para o carregamento.

Estiveram presentes no local o vereador Juscelino Cabral e Fábio Luís, ambos tentaram acalmar os ânimos e falar com direção e responsáveis ​​da empresa, mas não obtiveram sucesso. Segundo uma funcionária da empresa Bunge, a empresa entrará em contato com os responsáveis.

Juscelino Cabral fez uma ligação via celular para o vice-governador Barbosinha, que disponibilizou um bate-papo com os caminhoneiros. A polícia foi acionada ao local por medidas de segurança.

Até as 18h de sábado a empresa não direcionou nenhum representante para conversar com os caminhoneiros.

O Jornal O Precursor tentou falar com algum representante da empresa presente no local, mas foi informado que a empresa entraria em contato. Entramos em contato via e-mail e aguardamos um comunicado da empresa.