Deputado propõe financiamento da CNH pelo governo

Proposta foi feita para atender demanda não contemplada pelo programa CNH social

CORREIO DO ESTADO / NATáLIA OLLIVER


A expectativa é de que a sugestão seja discutida e viabilizada com 3 meses de carência e parcelamento de 24 vezes ou mais - Foto: Reprodução

O deputado Estadual, Gerson Claro (PP), apresentou, nesta terça-feira (5), à assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul , uma proposta que visa contemplar até 50% da demanda que não será atendida no programa CNH Social.

Até o momento, quase 50 mil pessoas se inscreveram e apenas cinco mil serão selecionadas em todo Estado. 

A proposta do deputado segue para aprovação do Governador Reinaldo Azambuja e preservará os critérios já estabelecidos no processo seletivo de acesso gratuito à carteira de motorista. Entretanto, dessa vez, sem a gratuidade do serviço.

De acordo com Gerson Claro, os parlamentares não podem comprometer as limitações orçamentárias do Estado, tornando inviável um programa com o mesmo formato da CNH Social. 

“Nós não podemos criar um projeto que gere despesas. Mas podemos fazer um projeto nos moldes que fazemos aos empresários, com o Governo isentando as taxas e a pessoa pagando posteriormente pelo incentivo', pontua o deputado. 

A proposta é uma ideia embrionária e ainda não está completa. Segundo o parlamentar, a expectativa é de que a sugestão seja discutida e viabilizada com 3 meses de carência e parcelamento de 24 vezes ou mais. 

“Seria anual, como o programa da CNH Social já visa ser, mas estamos maturando a ideia. O governo está ouvindo muito os anseios da população. É uma proposta embrionária. A vontade é de atender todos, mas há limitações orçamentárias.', explica.

O deputado questiona ainda o número de habilitações gratuitas disponíveis ao Estado e solicita ampliação das vagas do programa para que mais pessoas sejam beneficiadas.  

“Em alguns estados como o Espirito Santo foram disponibilizadas 10 mil vagas para o projeto, em Goiás serão 11.010 vagas.', termina

De acordo com Gerson Claro, grande parte das empresas exigem que os funcionários tenham, no mínimo carteira de habilitação B. 

“A maioria dos primeiros empregos o cidadão tem que ter habitação, mesmo que muitas vezes não use. Então não é só para entregadores ou motoristas. 

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