Dengue faz nova vítima e número de mortes no ano sobe para três em MS

Nova vítima era mulher de 50 anos, moradora de Aparecida do Taboado

CORREIO DO ESTADO / GLAUCEA VACCARI


A dengue fez mais uma vítima em Mato Grosso do Sul, subindo para três o número de mortes pela doença neste ano em Mato Grosso do Sul.

O novo óbito foi confirmado nesta quinta-feira (7), em boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Vítima é uma mulher de 50 anos, moradora de Aparecida do Taboado, que faleceu na última terça-feira (5) e tinha como comorbidades diabetes e hipertensão.

As outras duas vítimas de dengue no ano são um homem de 46 anos, morador de Campo Grande, que morreu no dia 16 de março e não tinha comorbidades, e uma mulher de 50 anos, também de Campo Grande, e sem doenças preexistentes.

Com relação aos casos, no período de duas semanas houve notificação de 880 novos casos suspeitos de dengue no Estado.

Desde o início deste ano até hoje, são 3.232 notificações em todo o Estado.

Conforme reportagem do Correio do Estado , as notificações de casos de dengue em Mato Grosso do Sul estão no menor patamar dos últimos oito anos, período que representa toda a série histórica dos dados feita pela SES.

Taxa de incidência de dengue é de 115 no Estado, o que deixa Mato Grosso do Sul em décimo lugar no ranking de estados com maior incidência da doença no País. 

É considerada alta incidência quando há mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes. 

Nas duas últimas semanas, subiu de seis para 12 o número de municípios que se enquadram com alta incidência, sendo São Gabriel do Oeste, Aparecida do Taboado, Brasilândia, Inocência, Corguinho, Amambai, Chapadão do Sul, Angélica, Douradina, Ivinhema, Itaporã e Santa Rita do Pardo.

Conforme a superintendente de vigilância em saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Veruska Lahdo, o período considerado de risco para a dengue compreende, geralmente, dezembro do ano anterior e abril do ano subsequente.

'São os períodos de maior número de chuva e calor intenso', explicou.

Campo Grande, que em anos anteriores já chegou a decretar epidemia de dengue, neste ano aparece em 39º lugar em número de notificações, com 525 casos prováveis.

A explicação, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), é a antecipação de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.