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"Bixa Travesti" marca retorno da Mostra de Cinema Brasileiro Contemporâneo no MIS
Documentário traz Linn da Quebrada na retomada presencial da mostra no museu
CORREIO DO ESTADO / DA REDAçãO
'Bixa Travesti' é a obra que marca o retorno presencial da Mostra de Cinema Brasileiro Contemporâneo, na próxima quarta-feira (13), às 19h, no Museu da Imagem e Som (MIS), após dois anos de pandemia.
Parceria dessa unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) com o Curso de Audiovisual da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, o evento acontece de forma gratuita na sala de cinema do MIS. Conforme o Museu, após a exibição acontece sempre um debate que, neste quarta-feira, será mediado pelos professores Julio Bezerra e Vitor Zan da UFMS.
Marinete Pinheiro é coordenadora do Museu e destaca como o espaço serve de instrumento para disseminar cultura que, além da mostra de cinema, traz também palestras, oficinas, cursos, seminários e exposições.
“O MIS é uma unidade da FCMS que tem um papel importante na difusão e formação a partir do cinema, então contribuímos e colaboramos para que ações como essa sejam efetivadas e alcance o maior público possível', diz Marinete sobre a integração entre cinema e a sociedade e o papel do MIS.
Vale ressaltar também que, para beneficiar a formação cinematográfica dos acadêmicos e despertar o interesse de pessoas de fora da universidade, o curso de audiovisual da UFMS tem investido em projetos de extensão como esse.
força audiovisual
Segundo o professor Julio Bezerra, a parceria do MIS com a Mostra de Cinema Brasileiro Contemporâneo iniciou a partir de um incômodo. “Os nossos alunos não têm contato com o que de melhor o nosso cinema tem feito hoje. Os filmes não chegam por aqui. E, na minha opinião, é da maior importância que eles tenham esse acesso ao que é contemporâneo a eles', explica o professor.
Ainda, Marinete aponta que a Mostra de Cinema Brasileiro Contemporâneo é uma iniciativa que permite a formação de público local para o cinema nacional.
“Acessar o cinema que está sendo produzido no Brasil, no momento, é uma necessidade para a construção fílmica local e um processo fundamental para os estudantes', afirmou.
Peça da vez na Mostra, Bixa Travesty (2018) tem a direção de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, com a classificação indicativa para 14 anos. Conforme a sinopse, o corpo político da cantora transexual negra, Linn da Quebrada, é a força motriz do documentário que captura a sua esfera pública e privada, ambas marcadas pela luta pela desconstrução de estereótipos.
Para interessados, o Museu da Imagem e Som de MS (MIS -MS) fica na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, 3º andar. Informações pelo telefone 3316-9178.
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