Mato Grosso do sul

Por que devemos lutar por liberdade econômica? Analisem as falas e forma dos candidatos abordarem sobre liberdade e principalmente liberdade econômica

Confira a coluna de Michel Constantino desta terça-feira (12)

CORREIO DO ESTADO / MICHEL CONSTANTINO


Estamos em ano de eleição e em geral as promessas dos candidatos, sejam deputados, senadores ou presidentes da república são genéricas, parecidas e pouco explicativas para a maioria da população que os elegem.

Desconectadas com as realidades locais, os candidatos fazem planos macroespaciais que não refletem os interesses das pessoas, das famílias, dos trabalhadores, das empresas e das comunidades.

 Alguns exemplos simples: “vamos melhorar seu bem estar', “sua moradia', “seu emprego', “sua vida', “seu bairro', “sua renda', “sua saúde' .... essas são típicas expressões genéricas e utilizadas durante campanhas que no final não são passíveis e possíveis de mensurar, pois, são apenas promessas.

Chamo a atenção por liberdade econômica, pois, nas entrelinhas dos movimentos e partidos políticos e nas falas mais orgânicas dos candidatos é possível se atentar o quanto estão dispostos a defender a liberdade ou restrição econômica. 

Vou dar um pequeno exemplo de falta de liberdade econômica: o FGTS, um fundo importante para manutenção da renda do trabalhador da CLT, esse mesmo trabalhador que quer comprar uma casa, um carro, ou qualquer outro bem, e necessita financiar uma parte desse bem. 

Seu dinheiro fica rendendo uma taxa de poupança, enquanto você paga uma taxa 10 vezes maior para um banco.

Cadê a liberdade de utilizar um recurso que é seu? Com isso, você fica mais pobre, enriquece o sistema financeiro e paga mais caro no bem que poderia abater ou pagar a vista com seu FGTS. 

As narrativas dos candidatos apresentam o quanto estão dispostos a criar mecanismos para ter maior liberdade econômica, nos últimos 2 anos percebemos que algumas iniciativas simples fazem diferença para nós, por exemplo os documentos digitais, a diminuição dos custos de cartório, o tempo maior para atualizar a CNH e a abertura de empresas sem alvará e feita em minutos pela internet.

Parece simples, mas essa redução de burocracias, reduz custos, reduz deslocamento, reduz riscos no trânsito e retira do mercado atravessadores.

Como seu candidato defende a liberdade econômica? Pensem nisso. Liberdade econômica é a redução de políticas, burocracias e custos que atrapalham a vida das pessoas, principalmente as mais vulneráveis. Nos países escandinavos, nos EUA e alguns países da Europa e Ásia temos exemplos de maior liberdade e maior prosperidade.

Candidatos que querem intervir na sua vida, da sua família e da sua empresa, criando políticas públicas que regulam nossa vida, nossa liberdade, nossa expressão e nossas atividades produtivas devem ser excluídos da atividade política, são atrasos para a sociedade.

Mirem em candidatos que buscam investir em Tecnologia, Educação, Segurança e Privatizações, esse tripé inicial com a melhor forma de privatizar empresas públicas que apresentam monopólios é a melhor forma de aumentar a dinâmica econômica do nosso país. 

A Tecnologia democratiza as relações, o consumo e melhora a vida das pessoas, veja o exemplo da telefonia no Brasil, que antes era estatal (Telebrás) e com novas tecnologias e privatização está chegando o 5G, numa época próxima onde as pessoas mais ricas tinham telefone fixo, hoje todos podem ter ser celular (Liberdade Econômica).

Analisem as propostas e principalmente as falas dos candidatos.